Suas linhas verticais são escaneadas 6 bilhões de vezes por dia em todo o mundo. A cada segundo, 70.000 produtos passam por uma caixa registradora.
Verdadeiro "documento de identidade do produto, o código de barras permite aos profissionais ter acesso a outras funcionalidades" como a gestão de estoques, o transporte e a rastreabilidade, explica à AFP Laurence Vallana, diretora da SES Imagotag na França, empresa especializada em rotulagem eletrônica.
Chiclete tutti frutti
Embora o código de barras tenha sido patenteado inicialmente pelos americanos Norman Joseph Woodland e Bernard Silver, em 1952, só foi realmente aperfeiçoado e comercializado em 1971, impulsionado pelo engenheiro americano George Laurer.
Em 3 de abril de 1973, o código de barras se tornou - depois de consultas entre grandes industriais e distribuidores - no sistema usado para identificar os produtos de grande consumo que seriam comercializados nas décadas seguintes. Em seguida, foi denominado "EAN 13" (European Article Number e 13 pelo número de dígitos que contém).
O primeiro artigo escaneado com seu código de barras, em 26 de junho de 1974, em Ohio, foi um pacote de chicletes tutti frutti, exibido no Museu Nacional de História dos Estados Unidos, em Washington.
Atualmente, é a organização GS1 (Global Standard 1) - neutra, sem fins lucrativos e que conta com dois milhões de empresas entre seus membros - que se encarrega da padronização em nível mundial da identificação dos produtos.
Para cada produto de cada empresa que o solicita, emite um código único de identificação, o "global trade item number", que se traduz em seguida em um código de barras.
Cada empresa deve assinar uma cotação relacionada ao seu volume de negócios, de 98 euros (336 reais) e 4.400 euros (15.124 reais) ao ano. Para continuar lendo, clique AQUI! (Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)