O governo decidiu prorrogar por mais 15 dias o prazo para que apenas pessoas físicas possam adquirir carros leves com os descontos entre R$ 2.000 e R$ 8.000 bancados pela União.
Pela medida provisória (MP) assinada em 5 de junho, os clientes teriam 15 dias de acesso exclusivo às condições mais favoráveis, prazo que se encerra nesta terça-feira (20). Só a partir disso é que empresas poderiam acessar o programa e comprar esses veículos.
A própria MP previa a possibilidade de prorrogação por mais 15 dias. Essa medida agora foi tomada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
A prorrogação dos 15 dias não inclui nenhum aumento do valor nem remanejamento entre as categorias contempladas. Foram reservados R$ 1,5 bilhão para o programa: R$ 500 milhões para automóveis, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus.
Para as demais modalidades do programa — compra de ônibus e caminhões —, as operações com pessoas jurídicas estão liberadas a partir desta quarta-feira.
Até o momento, o Ministério da Indústria autorizou o uso de R$ 320 milhões em créditos tributários para a venda de carros com desconto — equivalente a 64% do volume de recursos colocados à disposição nessa modalidade. Novos pedidos chegaram ao MDIC, mas ainda estão em análise.
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Mais cedo, Alckmin disse que o governo ainda não definiu se irá prorrogar o programa como um todo, mas indicou que dificilmente haverá injeção de novos recursos do governo.
— Isso vai ser decidido um pouco mais para frente. Provavelmente, essa não é uma decisão definitiva, mas provavelmente quando acabar os R$ 500 milhões, acabou o programa, o estímulo — afirmou.
Da Por Agência O Globo | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil