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segunda-feira, 26 de junho de 2023

Inadimplência atinge mais de 67,30 milhões de consumidores, terceiro recorde seguido, aponta CNDL/SPC Brasil

O número de inadimplentes no país teve mais um crescimento em maio de 2023 e atinge 67,30 milhões de brasileiros, terceiro recorde seguido na série histórica do levantamento. O Indicador realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,31%) estavam negativados em maio deste ano, quando o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 9,42% em relação ao mesmo período de 2022.


Com base nos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em abril deste ano ficou abaixo da observada no mês anterior. Na passagem de abril de 2023 para maio de 2023, o número de devedores cresceu 2,05%.


“Os setores de Comércio e Serviços são os mais impactados negativamente pela alta inadimplência, uma vez que o consumidor deixa de movimentar o mercado quando perde o crédito. Consequentemente, gera-se uma realidade de economia fraca, pouca geração de emprego e de renda. Por isso, é urgente que o governo adote ações concretas, por meio de políticas públicas, para mudar esse cenário tão negativo para a economia do país”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.


O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (18,23%).


O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em maio está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,81%), ou seja, são 16,70 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa. Tal montante equivale a 48,93% do total deste grupo etário. A inadimplência segue bem distribuída entre os sexos: 51,07% são mulheres e 48,93%, homens.


“A alta inadimplência é um problema complexo e que exige uma combinação de ações como educação financeira, políticas públicas adequadas e condições econômicas favoráveis para que se tenha uma mudança efetiva de cenário. O país segue enfrentando muitos desafios econômicos com uma taxa de juros tão elevada”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior. Confira a matéria completa, clique aqui.

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