De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), descontada a inflação, o crescimento está estimado em 4,3% em 2023.
Neste ano, o consumidor também pretende comprar produtos de maior valor, como eletroeletrônicos e itens de utilidades domésticas (R$ 1,28 bilhão), além de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bilhão). Essas duas categorias, juntas, respondem por cerca de metade do faturamento estimado.
A CNC afirma que dois motivos ajudam a explicar o maior interesse do consumidor em comprar na data. Em primeiro lugar, o arrefecimento da inflação. Depois, a queda na taxa de juros.
Menos endividado, com muita gente reabilitada para o crédito pelo programa Desenrola Brasil, e com maior acesso a financiamento, o brasileiro está mais disposto a gastar com bens duráveis.
Também foi monitorada a demanda pelos dez principais produtos mais buscados pelos consumidores no e-commerce brasileiro nos últimos 30 dias. Estão em alta aparelhos de ar-condicionado (+177,3%), televisões (+88,0%) e fogões (+68,6%).
Por Agência O Globo | Foto: Max Fischer/Pexels