Os números são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada, nesta quinta (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento que a situação do estado ficou acima da média nacional, que registrou variação de -0,3%, apontando “estabilidade”.
Em setembro, o comércio pernambucano havia tido queda de 1,1%.
Na comparação entre outubro deste ano e o mesmo período de 2022, o estado apresentou queda de 1% no comércio, empatado com Piauí e Mato Grosso do Sul.
No Brasil, o aumento foi de 0,2%, também perto da “estabilidade”. Já no acumulado do ano, o desempenho pernambucano foi positivo, de 1,1%, assim como no Paraná, mas o país teve crescimento ligeiramente superior, de 1,6%. Na variação dos últimos 12 meses (novembro de 2022 a outubro de 2023), a situação se repetiu: Pernambuco teve resultado positivo, de 0,4%, mas inferior ao nacional (1,5%).
Varejo ampliado cresce 3,8% em outubro e tem segundo melhor desempenho do país
No comércio ampliado, que inclui as atividades de material de construção, além de veículos, motos, partes e peças, e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (que englobam os atacarejos), a alta foi de 3,8%, o segundo melhor resultado do país, atrás apenas de Rondônia (4,3%). A média nacional, por sua vez, foi negativa (-0,4%).
Na comparação de outubro com o mesmo período do ano passado, a expansão foi ainda maior, de 7,6%, enquanto a brasileira foi de 2,5%. Já no acumulado do ano, houve crescimento mais tímido em Pernambuco, de 0,7%, contra 2,4% do Brasil. No acumulado dos últimos 12 meses, houve a segunda queda (-2,6%) mais expressiva do país, à frente apenas do Mato Grosso do Sul (-6,5%).
Das 14 atividades comerciais e suas subdivisões investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, sete tiveram alta em outubro de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado. Os melhores resultados foram alcançados pelo segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria (22,9%), seguidos pelo atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (19,3%) e por veículos, motocicletas, partes e peças (10,8%). Os percentuais mais baixos ficaram com equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-66,9%), móveis (-12,3%) e tecidos, vestuário e calçados (-12,1%).
Na variação acumulada do ano (janeiro a outubro) frente ao mesmo período do ano passado, combustíveis e lubrificantes ficaram na dianteira, com alta de 14,2%. Na sequência, estão os hipermercados e supermercados (4,3%) e pelo atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,2%). Mais uma vez, os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-32,6%) tiveram a redução mais expressiva, tendo tecidos, vestuário e calçados (-12,6%) com a segunda maior queda e Móveis (-6,4%) com a terceira.
No acumulado dos últimos 12 meses frente ao ano passado, os combustíveis e lubrificantes lideraram os resultados mais uma vez, com crescimento de 16,6%. Desta vez, são os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos que ocupam a segunda colocação (3,4%). Os hipermercados e supermercados estão em terceiro lugar (3,2%). Os setores com pior desempenho foram os de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-31,5%), Tecidos, vestuário e calçados (-15,3%) e Veículos, motocicletas, partes e peças (-9,3%).
Por: Diario de Pernambuco