O espaço, que pertencia ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), tem cerca de 50 hectares. O empreendimento será o primeiro terminal 100% eletrificado da América Latina, com iniciativas pioneiras em sustentabilidade portuária, enfatizou Suape.
Com a conclusão da primeira etapa, o terminal de contêineres poderá movimentar até 400 mil TEUs por ano e aumentará a capacidade do complexo portuário em 55%.
O novo terminal contará com um sistema completo de gestão ambiental e de resíduos; tratamento de águas residuais e modelagem de fluxo de águas subterrâneas para controle de poluição.
Outro diferencial apontado será o uso de RTGs (guindastes móveis sobre pneus) por controle remoto, que ampliará a agilidade das operações remotamente, impactando positivamente a produtividade e garantindo mais segurança às atividades.
O presidente da APM Terminals Suape, Aristides Russi, disse que a ambição é resgatar as escalas internacionais de Suape, aumentando em 27% as rotas de longo curso do porto. Hoje, as cargas de rotas mais longas fazem transbordo em portos como o de Santos, antes de seguirem por cabotagem para Pernambuco.
“Com rotas ligando Suape diretamente aos países de origem ou destino das cargas, podemos reduzir o tempo de transporte da Ásia, por exemplo, de 65 para 40 dias”, diz Russi.
“A APM Terminals é um grupo com atuação mundial e vai atrair rotas de longo curso para Suape, trazendo desenvolvimento para Pernambuco, para o Nordeste e para o país”, enfatizou o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot.
Do Diario de Pernambuco | Foto: (Divulgação/Suape)