O valor ficou em torno de R$1.113, o que representa um déficit de 21% em relação ao salário mínimo de R$1.412 estabelecido para 2024. Além disso, os dados destacam que os estados do Norte e Nordeste estão abaixo da média, enquanto todos os estados das regiões Sul e Sudeste superam a média nacional de renda.
Pernambuco registrou um avanço de 10,2% no rendimento per capita, em comparação com o ano de 2022. Contudo, o crescimento foi abaixo da média nacional, que foi de 15,5% em 2023. O mercado de trabalho está entre os principais fatores que contribuíram para esse resultado, visto que apresentou a taxa mais alta de desemprego entre todos os estados no ano anterior.
Segundo o economista da Fecomércio Pernambuco, Rafael Lima, os resultados são um reflexo da necessidade de ações políticas e econômicas voltadas para o fortalecimento do mercado de trabalho, além do aumento do rendimento dos pernambucanos.
"A principal justificativa para esse comportamento foi a alta taxa de desemprego no ano de 2023. Nesse ano, 13,4% da população economicamente ativa estava desempregada, ultrapassando a média nacional de 7,9%. Apesar desse desafio, Pernambuco tem registrado uma melhoria nesse rendimento quando comparado a 2022, mas ainda assim abaixo da média nacional. Portanto, para esse cenário mudar, é necessário um incremento no mercado de trabalho para que a população aumente o rendimento domiciliar e melhore o consumo e a economia pernambucana", afirma Rafael Lima.
Da Folha de Pernambuco | Foto: Divulgação