Os meses de abril, maio, junho e julho são os mais chuvosos no Agreste, sendo maio, o terceiro na lista dos maiores acumulados de chuva, mas pelo menos por enquanto, os índices pluviométricos estão muito baixos para o período. Para ser ter uma idéia, a média de chuvas em maio no município de Surubim é de 93 mm, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) mas até agora, faltando pouco mais de uma semana para o mês acabar, choveu 31,2 mm, apenas 33% do esperado.
A situação não é diferente em outras cidades da região, como Santa Cruz do Capibaribe, que tem média climatológica de 58 mm em maio e no momento registra 11 mm, 19% do volume previsto para o mês.
A irregularidade nas precipitações, tem ocasionado além da queda no nível da barragem de Jucazinho e de pequenos açudes, problemas na agricultura, já que as lavouras de milho e feijão não se desenvolvem com o mesmo vigor de tempos normais de inverno.
Jucazinho chegou a dobrar de volume com as chuvas que tiveram início no final de fevereiro. O manancial naquela época, acumulava 14,19 milhões de metros cúbicos (6,93%) e como foi dito no início desse texto, ultrapassou os 14% no mês passado.
Do Correio do Agreste | (Foto: Lulu/ Surubim News)