No acumulado do ano, a expansão é de 4,9%, enquanto nos últimos 12 meses a alta é de 2,7%. Apesar de positivo, o dado veio abaixo do consenso dos analistas de mercado, que esperavam uma alta mensal acima de 1%.
Das oito atividades pesquisadas, cinco avançaram em abril, com destaque para hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que avançaram 1,5%, e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com alta de 14,2%, exercendo as principais influências sobre o resultado geral.
O setor de móveis e eletrodomésticos também registrou alta expressiva de 2,4%, voltando ao campo positivo após a queda de 1,9% em março. O segmento de combustíveis e lubrificantes, por sua vez, registrou a primeira alta do ano em abril, de 2,2%. Já os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria avançaram 0,6%.
Pelo lado das quedas, atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e de tecidos, vestuário e calçados (-0,7%) ficaram no campo negativo no mês. Para o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,0%), o cenário foi de estabilidade. Nesse segmento estão, por exemplo, as lojas de departamento, óticas e joalherias.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além das atividades do varejo, aquelas de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 1,0%.
Por: Rafaela Gonçalves - Correio Braziliense | Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil