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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Bicentenário da morte de Frei Caneca é registrado em Surubim com escultura

Roda de ciranda após a inauguração
da estátua de Frei Caneca,
na zona rural de Surubim
(Foto: Reprodução/Whatsapp)

Os 200 anos do fuzilamento do grande líder da Confederação do Equador, Frei Caneca, crime perpetrado pelas forças do Imperador Pedro I, no dia 13 de janeiro de 1825 na cidade do Recife, mereceu uma homenagem significativa em Surubim.


Na Fazenda Cachoeira do Taépe, nesta segunda-feira 13 de janeiro, foi inaugurada uma escultura simbolizando o grande mártir pernambucano Frei do Amor Divino Caneca, com seis metros de altura, realizada em cimento e concreto, em forma totêmica. A sua concepção se deve ao artista Severino Iabá, tendo sido construída conjuntamente com o Mestre Joel Severino e as participações de Sebastião Xavier da Silva e José Wilson Silva de Lima. Segue essa obra de arte a mesma linha estilística dos bonecos de mamulengo em cimento do Parque Memorial dos Severinos no bairro de Lagoa Nova na cidade de Surubim criado por Iabá.

O V Mamulengá teve uma extensa programação que se iniciou no dia 11 de janeiro se desenrolando nas ruas da cidade, Sesc Ler, Memorial dos Severinos e sendo concluído de forma apoteótica com a inauguração no dia 13 do monumento a Frei Caneca nas proximidades da Casa Grande da Fazenda Cachoeira do Taépe.

Faz-se bem ressaltar que ele é o grande mentor dessa homenagem. Embora residindo na grande Belo Horizonte, em Minas Gerais, anualmente retorna à sua terra para agitar o cenário de cultura local. Faz cinco anos que realiza o Festival Mamulengá no Parque que criou conjuntamente com seus familiares valorizando as manifestações de natureza folclórica. Nesta versão teve o apoio do Sesc-Ler, do Centro Cultural Casa-Grande Cachoeira do Taépe e do Memorial dos Severinos.


Roda de conversa na Casa-Grande: mesa formada
pelo cineasta João Marcelo Alves, Lylli Quadros,
Fernando Guerra, Mareval Nascimento representando
o Centro Cultural Casa-Grande Cachoeira do Taépe,
artista plástico Severino Iabá, escritora
Jane Caneca e o
poeta cearense
Davi Moura (Foto: Divulgação/ João Pedro)

Faz-se bem ressaltar que ele é o grande mentor dessa homenagem. Embora residindo na grande Belo Horizonte, em Minas Gerais, anualmente retorna à sua terra para agitar o cenário de cultura local. Faz cinco anos que realiza o Festival Mamulengá no Parque que criou conjuntamente com seus familiares valorizando as manifestações de natureza folclórica. Nesta versão teve o apoio do Sesc-Ler, do Centro Cultural Casa-Grande Cachoeira do Taépe e do Memorial dos Severinos.


Casa Grande da Fazenda Cachoeira do Taépe
(Foto: Reprodução/ Criatório Fábio Santos)
Neste ano além dos cortejos com bois de carnaval, apresentações de mamulengo, bandas de pífanos, ciranda e coco comandados pelo artista Noé da Ciranda, realizaram-se também performance-poética, oficinas de dança e coco, oficinas de poesia, música, literatura, apresentação de grupos de reisado e de caboclinhos. Os duzentos anos da passagem das forças confederadas pelo município de Surubim e do arcabuzamento de Frei Caneca foi intensamente comemorada com destaque para a performance “O Amor Divino Pela Liberdade” encenada pelo ator recifense Adriano Cabral, as rodas de conversas, a intervenção poética com Adriele Silva reportando-se ao Auto do Frade do poeta João Cabral de Melo Neto e tendo a sua culminância com a inauguração da escultura de Frei Caneca.


Do Correio do Agreste

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