© 2014 - Todos os Direitos Reservados ao Blog Negócios e Informes. Tecnologia do Blogger.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Em janeiro, Pernambuco e mais nove estados registraram saldo negativo na geração de emprego no país

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Em janeiro deste ano, o Brasil foi responsável pela criação de 137.303 postos de empregos formais. Durante o mês, dez estados tiveram redução, entre eles Pernambuco, que teve saldo negativo de 5.230 vagas celetistas. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o professor de economia e finanças da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Luiz Maia, o alto número de demissões, neste mês, é reflexo, em sua maioria, da sazonalidade que ocorre em função dos desligamentos de contratações temporárias no setor do comércio. 


No mês anterior, o Brasil foi responsável pela geração de 137.303 postos de empregos formais, resultado de 2.271.611 admissões e 2.134.308 desligamentos. De acordo com Luiz Maia, além do fator temporal, outro aspecto que também impacta negativamente na geração de empregos é o desânimo causado pelas altas taxas de juros no país. “A taxa de juros vêm subindo ao longo de todo o segundo semestre do ano passado. Embora alguns setores, como a construção, tenham resistido, com a geração líquida positiva de vagas, algo que surpreende porque o setor é muito dependente dos juros. Mas, no comércio, os juros batem muito forte. A taxa de juros realmente afeta a disposição das pessoas a fazerem gastos maiores”, disse. 


ENCARECIMENTO DOS PRODUTOS


O professor destaca ainda outro fator que reflete também impacta nesses resultados, o encarecimento de produtos que são importantes na cesta do consumo das famílias. “A inflação tira poder de compra do trabalhador, com isso o carrinho de compra fica mais enxuto. As pessoas vão adiando as compras que podem fazer e com isso o comércio começa a dar sinal de que não está vendendo a mesma quantidade, então começa a ajustar a sua folha de pagamentos”, afirma. De acordo com ele, esse processo é lento e ocorre de forma mais atrasada em relação aos sinais da economia, pois os empresários ainda relutam em demitir. 


Em janeiro, com a redução de 5.230 empregos formais, resultado das 54.852 contratações e dos 60.082 desligamentos, Pernambuco foi o segundo estado com a maior redução de postos, atrás do Rio de Janeiro, que reduziu 12.960 postos celetistas. Já em terceiro lugar, ficou o Pará com 2.203 postos a menos. 


Segundo Luiz Maia, além dessas demissões já esperadas no período no comércio, setor que puxou o saldo em -2.677 no estado, a agropecuária foi o segundo grande setor que mais impactou nessa queda, em Pernambuco. “A maior parte, cerca de 60% das destruição dos postos de trabalho na agropecuária são das chamadas lavouras temporárias, que é a cana de açúcar, que emprega muito em certas épocas do ano e também demite muito em outras épocas. O setor da agropecuária como um todo, teve diminuição de 1.800 postos de trabalho aproximadamente. Desse total, 1.300 são da cana de açúcar”, disse. 


Do Diario de Pernambuco



Acompanhe-nos no Facebook


Publicidade


!

!
!
!

!

!

!

!
!
!
!
!

!
! !
!

Você é o Visitante:

Acessos em Tempo Real

Previsão do Tempo em Surubim

Blogs e Sites Parceiros

Arquivo do blog

Curta Nossa FanPage - Muito Obrigado!

Internautas On Line

(81) 9925.8297 // negocioseinformes@gmail.com