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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
Pernambuco alcançou R$ 30 bilhões de faturamento na indústria de alimentos, atrás apenas da Bahia, que faturou R$ 41 bilhões. Já em relação às exportações, o estado exportou R$ 481 milhões em produtos alimentícios, o terceiro maior volume do Nordeste, atrás de Alagoas (R$ 696 milhões) e da Bahia (R$ 1,07 bilhões).
GERAÇÃO DE EMPREGOS
Os dados da Abia também mostram que as 1,2 mil empresas do setor que atuam no estado são responsáveis pela geração de 38,2% dos empregos da indústria de transformação, sendo 86,9 mil diretos e 347 mil indiretos. O recorte só fica abaixo do estado de Alagoas, que tem participação de 74,3%
CENÁRIO NACIONAL
De acordo com a Abia, a indústria de alimentos é a maior do Brasil. O país produz de Norte a Sul o suficiente para abastecer o mercado interno e ainda exportar para 190 países. No estudo, a associação aponta que o mercado brasileiro é o maior exportador de alimentos industrializados do mundo.
Em 2024, a indústria de alimentos alcançou R$ 1,277 trilhão em 2024, um aumento de 9,98% em relação ao ano anterior. O resultado representa 10,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
A maior parte do faturamento nacional no setor, 72%, ou R$ 918 bilhões, foi reflexo do mercado interno; 28% do comércio exterior (US$ 66,3 bilhões). As vendas em 2024 apresentaram expansão de 6,1% e a produção, 3,2%, alcançando 283 milhões de toneladas de alimentos.
Segundo a Abia, no ano passado, a indústria de alimentos investiu em 2024 aproximadamente R$ 40 bilhões. Do total, R$ 24,9 bilhões foram encaminhados para inovações e R$ 13,80 bilhões, para fusões e aquisições.
DESTAQUES NA EXPORTAÇÕES
Desde 2022, o país é líder na exportação de alimentos industrializados. No ano passado, foram 80,3 milhões de toneladas, 10,4% acima do registrado em 2023. Em 2024, Brasil teve como principais mercados para exportação a Ásia (38,7%), com destaque para a China (14,9%), Liga Árabe (18,9%) e da União Europeia (12,6%). Os produtos que lideram a lista são carnes (US$ 26,2 bilhões); produtos do açúcar (US$ 18,9 bilhões); produtos de soja (US$ 10,7 bilhões); óleos e gorduras (US$ 2,3 bilhões); e sucos e preparações vegetais, (US$ 3,7 bilhões).